A sustentabilidade no agronegócio é uma prioridade crescente, impulsionada tanto pela demanda dos consumidores quanto pela pressão de investidores. O setor enfrenta o desafio de equilibrar a produtividade com práticas ambientais responsáveis, adotando cada vez mais os critérios ESG (ambiental, social e governança). Segundo o especialista Salomão Basso Rodrigues, a adoção dessas práticas é essencial para que o agronegócio brasileiro se mantenha competitivo e sustentável em um mercado cada vez mais exigente.
Salomão Basso Rodrigues explica que um dos pilares fundamentais para a sustentabilidade no agronegócio é a rotação de culturas, prática que ajuda a preservar a saúde do solo e a reduzir a necessidade de produtos químicos. A rotação contribui para manter a fertilidade e para o controle de pragas, evitando o desgaste do solo e promovendo um sistema mais equilibrado. Essa prática atende tanto aos critérios ambientais do ESG quanto ao aumento da produtividade a longo prazo.
Outra prática importante para atender aos critérios ESG é o manejo sustentável do solo. Salomão Basso Rodrigues destaca que técnicas como o plantio direto, que mantém a cobertura vegetal no solo, reduzem a erosão e melhoram a retenção de água, o que é essencial para a conservação do meio ambiente. O manejo adequado não só contribui para a sustentabilidade ambiental, mas também ajuda a aumentar a resiliência das lavouras em condições climáticas adversas, promovendo um setor mais preparado para o futuro.
A redução do desmatamento é outro ponto de destaque no agronegócio sustentável. Salomão Basso Rodrigues afirma que, para preservar a biodiversidade e os ecossistemas, é fundamental que o setor busque alternativas para ampliar a produção sem expandir o uso de terras. Com o aumento das certificações ambientais e relatórios de impacto, produtores comprometidos com a redução do desmatamento fortalecem a imagem do agronegócio brasileiro no mercado global e atendem à crescente demanda por produtos sustentáveis.
Além dos aspectos ambientais, os critérios ESG também incluem a responsabilidade social e a governança, áreas que estão recebendo cada vez mais atenção. Salomão Basso Rodrigues enfatiza que o desenvolvimento de programas sociais para as comunidades locais e uma governança ética e transparente são práticas essenciais para o setor. A adoção de políticas que respeitem os trabalhadores, promovam a igualdade e garantam transparência nas operações fortalece a confiança do mercado e dos consumidores.
Em resumo, a adoção de práticas sustentáveis e dos critérios ESG no agronegócio é um passo fundamental para o futuro do setor em 2024. Com a rotação de culturas, o manejo sustentável do solo e o combate ao desmatamento, o agronegócio brasileiro tem a oportunidade de crescer de forma responsável e de atender às exigências de um mercado global cada vez mais consciente e seletivo.
Perguntas Frequentes
1. O que significa ESG no contexto do agronegócio?
ESG refere-se aos critérios de ambiental, social e governança, orientando práticas sustentáveis e responsáveis no setor agrícola.
2. Qual a importância da rotação de culturas no agronegócio?
A rotação de culturas preserva a saúde do solo e promove um sistema equilibrado, beneficiando o meio ambiente e aumentando a produtividade, segundo Salomão Basso Rodrigues.
3. Como o manejo sustentável do solo contribui para o ESG?
O manejo sustentável, como o plantio direto, reduz a erosão, melhora a retenção de água e fortalece a resiliência das lavouras, contribuindo para os critérios ambientais do ESG.
4. Como o agronegócio pode reduzir o desmatamento?
Buscando alternativas de produção que não dependam da expansão de terras e adotando certificações e práticas de monitoramento para preservar a biodiversidade.
5. Quais são os benefícios das práticas ESG para o agronegócio?
Essas práticas fortalecem a imagem do setor, aumentam a competitividade e atendem à demanda de consumidores e investidores por responsabilidade ambiental e social.
6. Como a governança influencia a sustentabilidade no agronegócio?
Uma governança ética e transparente garante a confiança de investidores e consumidores, promovendo políticas responsáveis para trabalhadores e comunidades locais.